Entre os dias 19 e 21 de junho acontece no campus Goiabeiras da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) a 27ª Convenção Nacional de Solidariedade com Cuba, o evento está sendo organizado está sendo pelo Movimento Capixaba de Solidariedade à Cuba, o Instituto Agir pela Cidadania, e a Pró-Reitoria de Extensão da UFES. Entre os/as convidados/as estarão presentes: Adolfo Curbelo Castellanos embaixador de Cuba no Brasil, Vitor Buaiz médico e ex-govenador ES, João Pedro Stedile economista e ativista social, Alice Portugal deputada Federal PCoB BA, Socorro Gomes ex-deputada federal e do Conselho Mundial da Paz, entre outras personalidades.
Segundo a organização, a Convenção Nacional de Solidariedade com Cuba no Brasil tem uma trajetória marcada pelo compromisso com a soberania e autodeterminação do povo cubano, fortalecendo os laços históricos de amizade e cooperação entre os dois países. Desde sua primeira edição na década de 1980, o evento se consolidou como um espaço essencial para movimentos sociais, sindicatos, organizações políticas, intelectuais e ativistas comprometidos com a defesa dos direitos e avanços de Cuba.
A Convenção surgiu como uma resposta à intensificação do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos, que levou a uma crescente mobilização de apoio a Cuba, especialmente no Brasil. Ao longo de suas edições, a Convenção Nacional tem promovido debates sobre o impacto do bloqueio na sociedade cubana, as transformações sociais e políticas no país, e a importância de fortalecer os vínculos de solidariedade internacional. O evento também tem sido um palco para divulgar a cultura cubana e suas contribuições nas áreas de saúde, educação, ciência e tecnologia.
As edições anteriores reuniram milhares de participantes em diversas cidades brasileiras, demonstrando o apoio ao povo cubano e à luta contra o bloqueio, além de promover acordos bilaterais, intercâmbios e ações concretas, como o envio de ajuda humanitária e a organização de brigadas internacionais de solidariedade. Ao longo das décadas, a Convenção Nacional de Solidariedade com Cuba se tornou mais do que um evento: é um movimento de resistência que reflete o espírito de luta por justiça social e igualdade, valores que unem os povos brasileiro e cubano. Essa história de engajamento e solidariedade continua viva, reafirmando seu papel na defesa dos avanços de Cuba e na construção de um futuro mais justo e solidário.
Para a organização “Defender Cuba é defender a liberdade e a autodeterminação dos povos da América Latina, Caribe, África e de outros continentes. A convenção terá como prioridade debates sobre a realidade de “Nuestra América” e estratégias para enfrentar o bloqueio econômico, enquanto promove a integração cultural, política, econômica e social entre os países participantes”.
Com uma expectativa de público de aproximadamente 700 pessoas por dia e transmissão simultânea para diversos países, a convenção contará com palestras, debates, oficinas, eventos culturais e políticos. Serão discutidas e planejadas ações de solidariedade a serem desenvolvidas no Brasil e em outros países pelos próximos dois anos.
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