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Nessa poesia eu trago a maldição
Das mulheres queimadas na inquisição

No Espírito santo trago o ódio
de Constância D’angola
A luta de Zacimba Gaba
A resistência de Maria Verônica da paz

Nos quilombos tivemos
Dandara dos Palmares
Maria Aranha, Maria Felipa de oliveira
Assim como Tereza do quariterê

Contra o estuprador branco
Anastácia a força que nunca se calou
E na revolta dos malê
Ela tava lá, Luiza mahin

Viva como sempre
Tereza de Benguela nunca morreu
E na flecha certeira
Teve Zeferina

No romance,
Maria Firmina dos reis
E na escrita marginal
Carolina Maria de Jesus

No quilombo de Alagoas
Acotirene foi a primeira a resistir
E lá no Maranhão também teve luta, teve a Adelina charuteira

Salve a Esperança Garcia
Máximo respeito a saudosa Dina Di
E a Eva Maria de Bonsucesso a primeira a botar um branco na cadeia

Na maior juga do RJ
Teve Mariana crioula
Tia Sioma guerreira lá do Ceará
E pra finalizar aqui no Espírito Santo

Mãe Bá índia curandeira que de Guarapari a Anchieta se tornou a mãe natureza.

Do sul ao norte, do leste ao oeste
Teve e sempre vai ter uma mulher de luta

Poeta Dasilva
Poeta Dasilva
Rapper, poeta marginal, escritor periférico, educador social e produtor cultural. Começou sua caminhada nos anos 90 em Brasília, hoje traz na bagagem 1 EP com 7 faixas, 4 fanzines poéticos. Através da poesia, do rap e da escrita, ele entra nas comunidades, escolas, projetos sociais, tentando salvar sua alma e o coração de que procura um atalho pra vida mais fácil.